História da Sociedade Filarmónica Cucujanense




Fotografia da "Sociedade Musical de Cucujães" incluída no livro de Abade Arede "Cucujães" (página 208), publicado em 1919.

Excerto do mesmo livro que a fotografia (página 207).

A Sociedade Filarmónica Cucujanense nasceu a 2 de Fevereiro de 1891 como Sociedade Musical de Cucujães, pela mão do monge beneditino Plácido Gonçalves.

Por Manuel Brandão foi oferecido o primeiro instrumental, iniciando os seus trabalhos sob a batuta de fundador. Mas como o seu estado não permitia acompanhar a Filarmónica nas suas deslocações, houve necessidade de contratar regentes estranhos.

Em 21 de Abril de 1918, António Pinto Godinho passou para a frente da Banda, que atingiu o seu auge nos anos 50 sendo considerada uma das melhores bandas dessa época. A Banda estagnou mais tarde, nos anos 60.

No final da década de 60, a Banda cai por terra.

Após uma interrupção de mais de 30 anos de completa inactividade, um grupo de cucujanenses decidiu fazer direito ao bom nome da terra e reactivou a colectividade em 16 de Dezembro de 1999.

Foi com muita força de vontade e esforço que a comissão instaladora da Banda conseguiu reunir cerca de 70 alunos, que frequentaram assiduamente a escola de música. Tal como referiu Martinho Gomes, “pretendemos dar formação musical – principal objectivo – afim de termos alunos que iniciem a sua actividade musical aqui e que incorporem, a médio prazo, a nossa Banda Filarmónica Cucujanense”.

No presente, esta comissão pretende formar os alunos e, dentro de três a cinco anos, iniciar a sua actividade com concertos públicos. Por enquanto, o treino e a dedicação dos jovens alunos da Escola de Música da Banda vão mantendo vivo o espírito que, antigamente, fora destronado.

Para além da formação musical, este projecto pretende criar, de igual modo, uma maneira boa de convívio e recreio.